Carta psicografada, de uma filha chamada (Julinha) Ana Julia para sua mãe
Mãe meu amor, sou eu sua Julinha. Sei que era assim que você me chamava quando acariciava sua barriga conversando comigo. Minha Julinha a mamãe te ama tanto, meu amor por você é do tamanho do infinito, você dizia.
Te peço perdão por ter ido tão cedo, não pense que a minha partida foi culpa sua. Eu mãe, não consegui me adaptar neste plano na primeira tentativa, mas mãe veja como você evoluiu após a minha partida, papai também.
Tudo tem uma razão mãezinha, tudo! É que nós com os olhos imaturos pela condição física demoramos a compreender. Na fisicalidade é assim né mãe? Primeiro enfrentamos a dor fisicamente e depois começamos a compreender os desígnios da alma, com um olhar já um pouco mais maduro pelo despertar espiritual o qual a dor nos levou, começamos a entender as situações com mais clareza.
Hoje mãe eu entendo, pois entendi que sou uma alma com certa idade, assim como você. Se eu consegui mãe transformar meu olhar imaturo em olhar guiado pela maturidade, entendi nossa jornada foi por seu amor. Seu amor me trouxe clareza, esperança e recomeço.
E agora espero que o meu amor te traga isso também. Te amo minha mãe querida.
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