Ditada pelo espírito Marcelo (apelido Ma) para sua irmã Joyce
Joyce, minha irmã querida,
É seu irmão Marcelo. Saiba que estou bem.
Olha só para nós dois, você ansiosa por saber notícias de seu irmão jaz falecido. A que ponto chegamos, né! (risos). Pois é! Estou vivo, meu amor. Nem eu acreditei quando recobrei minha consciência após o sono do qual acordei após meu desencarne. Olhei em volta, vi um hospital e mal pude conter minha emoção ao visualizar nossa vó Clarice chegando pertinho de mim. Nesse momento, entendi: "Estou morto, mas estou vivo ao mesmo tempo, como pode?" (risos).
A vó me deu a mão; era quente. Achei que seria gelada, né, pois ela é falecida, mas incrivelmente era quentinha e amorosa. Ela me disse:
"Bem-vindo, Ma, ao mundo dos espíritos. Vou cuidar de você!"
E cuidou, viu, Joyce. Tanto que hoje eu ajudo ela a receber outras pessoas que chegam ao hospital, como eu cheguei. Encontrei a paz que eu tanto buscava. Mas não foi porque morri, não; foi porque entendi a caridade. Me sinto útil e alegre ao servir, nem que seja dando a mão aos irmãos desencarnados que chegam como forma de conforto, os oferecendo boas-vindas. Você deveria tentar qualquer dia destes aí na Terra, no hospital onde você trabalha com seus pacientes. É realizador!
Me despeço sem mais delongas.
Bjos,Ma.
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