Carta psicografada dia 25/07/22, de um filho chamado Aléx Madureira Filho para os pais.
Pai, mãe, aqui quem fala através desta mensagem é seu filho querido, na colônia onde resido, encontrei muitos pais, amorosos e bondosos como vocês foram comigo, após meu desencarne eu passei por dias na Terra inconformado com minha morte e ainda mais incrédulo de minha situação, existindo ainda mesmo após minha morte. fui a casa de meus amigos, envolvidos em meu acidente, os quais sobreviveram, eles não me enxergavam. Passei por vocês, você e o papai, vi que vocês não dormiam, apenas choravam por meu desencarne, vi que você na cama com papai, virada para parede e ele também, choravam, escondidos um do outro para que de alguma forma pudessem se fortalecer, vi o quanto vocês se amavam e se protegiam, mesmo no momento de extrema dor, eram um a rocha do outro, depois disto já de coração amolecido ao ver vosso amor, coisa eu não notava como encarnado, não parava para perceber, meu coração já se inclinava para aceitar o socorro de alguns irmãos socorristas que me acompanhavam durante esta breve, porém importante jornada após meu desencarne, fui a casa da vovó, não sabia naquele momento, mas seria minha última parada na Terra antes do retorno ao plano dos espíritos. Cheguei na casa da vovó, pela sala, não entrei pela porta, pois meu corpo espiritual ainda que bem frágil e debilitado pelo recente desencarne, o sentia leve, quase transparente; atravessei as paredes salmão da casa da vovó sem maiores complicações, fui adentrando, buscando por sabe Deus o que, naquele momento de dor, tristeza e surpresa avistei a vovó sentadinha na cama, com os pés para fora, pude ouvir a oração dela, ela chorava, mas não de desespero como vocês, eu senti que era um choro que emanava uma energia leve, rosa, pude ver as cores saindo da boca dela, através das palavras, ela pedia que os irmãos de luz me amparassem e me levassem em segurança ao plano espiritual, ela pedia a Jesus que tocasse meu coração para que eu seguisse minha jornada no mundo dos espíritos, ela pedia a virgem Maria, com estas palavras, que me acolhesse com amor de mãe para que eu me sentisse amado e fosse para a luz. Neste momento eu me emocionei pois senti o amor de jesus e também o abraço de Maria, então os irmãos me estenderam as mãos, aqueles que me acompanharam por dias, sempre a meu lado, sem julgar ou forçar, estenderam a mão e eu em lágrimas aceitei, surgiu a nossa frente uma luz branca muito forte, os irmãos socorristas acenaram a cabeça para que eu os acompanhasse, eu sabia que não poderia retornar, mas sabia também que agora aquele seria meu lugar, neste momento a vovó olhou, como se tivesse me vendo e disse:
- Vai meu filho! Vá para a luz! A vó te ama!
Eu segui, caminhei até a luz, olhei para trás e lá estava a vovó, sorrindo, se despedindo alegre me olhando subir. Neste momento, acho que dormi, pois acordei no hospital astral com esta recordação. A meu lado estavam os irmãos que me acompanharam durante este período após meu desencarne, eu os agradeci, um deles me disse:
- Você receberá uma visita.
Alegrei-me e logo avistei p vovô Alfredo chegando, que sorriu e disse:
- Aléx! Sua vó me mandou.
Dormi novamente, com o passar dos dias, acordava cada dia melhor, até que pude andar, conhecer melhor a colônia, encontrei casais de pais, como vocês, que me acolheram como filho, hoje aprendo muito com eles e valorizo o amor de vocês por mim. Obrigado Mãe, obrigado Pai. Por tanto! Amo vocês! De seu filho Aléx Madureira Filho.
Comentários